Através de 15 bases de envase, 21 bases de armazenamento,
84 lojas próprias, mais de 4.300 revendas, 1.500 veículos
e com aproximadamente 5.000 funcionários, a Ultragaz processa
o envase e a comercialização de cerca de 7 milhões
de botijões/ mês, atuando na maior parte do território
brasileiro, não atuando somente na região Norte
do país, onde passará a atuar em 2008 mediante
sua entrada no estado do Pará.
Em 2007 o mercado brasileiro de GLP cresceu 2,5% em relação
a 2006, reflexo do melhor desempenho da economia e do aumento
de renda da população brasileira. O volume vendido
pela Ultragaz seguiu a tendência do mercado, totalizando
1,6 milhão de toneladas de GLP vendidas, com destaque
para o crescimento de 5% no segmento granel (UltraSystem).
A receita líquida da Ultragaz foi de R$ 3.113 milhões,
2% superior a 2006. O EBITDA da Ultragaz totalizou R$ 252 milhões,
10% inferior ao ano anterior, principalmente em função
de um mercado mais competitivo no segmento de envasados no segundo
semestre do ano.
Novos nichos de mercado
Durante o ano de 2007, a Ultragaz buscou seu crescimento através
da prospecção de oportunidades em nichos de mercado.
No UltraSystem, sistema de fornecimento de GLP
a granel, no qual a empresa é pioneira, osinvestimentos
e os diferenciais oferecidos geraram crescimento ao longo do
ano. Outra iniciativa visando aproveitar oportunidades em nichos
de mercado foi a decisão de expandir suas operações
em gases especiais através de vendas de Dimetil-éter
(DME). A Ultragaz, que já é líder no fornecimento
dos gases butano e propano para uso no mercado de propelentes,
adicionará ao seu portfólio de produtos o DME,
considerado um produto diferenciado em função dos
menores custos de formulação e embalagem, além
de apresentar benefícios ambientais. Atualmente grande
parte dos propelentes consumidos no Brasil para aplicações
tais como no segmento de cosméticos é importada
e a Ultragaz planeja capturar este mercado via substituição
de importações. Para isto, firmou um contrato de
longo prazo de fornecimento exclusivo, viabilizando a construção
de uma planta de DME no Brasil.
Em novembro a companhia também anunciou que reforçará sua
presença no Nordeste e Norte do Brasil, comercializando
GLP no Maranhão e Pará, estados onde não
atuava de maneira relevante, visando aproveitar os benefícios
do crescimento dessas regiões, que apresentam crescimento
do consumo de GLP acima da média nacional. Em 2006, o
Pará e o Maranhão consumiram 248 mil toneladas
de GLP. O consumo per capita de GLP do Maranhão e Pará é de
aproximadamente 16 kg/ano e 21 kg/ ano, respectivamente, enquanto
o restante do Brasil possui consumo per capita ao redor de 35
kg/ano. O investimento associado a essa iniciativa está estimado
em R$ 50 milhões ao longo dos próximos 4 anos.
Esta iniciativa, além de aumentar a escala de venda da
companhia, proporcionará à Ultragaz um melhor posicionamento
frente à concorrência.
Outra iniciativa inovadora foi o desenvolvimento de uma nova
aplicação para o GLP em esterilização
de pallets utilizados na exportação de
produtos perecíveis. O processo é feito através
de uma estufa móvel que se desloca até os clientes
que solicitam o serviço, como é o caso de alguns
clientes que atuam no segmento da agroindústria.
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