ULTRAPAR RELATÓRIO ANUAL 2015

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Ultracargo

Ano atípico exigiu engajamento e mobilização sem precedentes de toda a companhia para enfrentar e superar os desafios.

596

funcionários

5 mi

de toneladas movimentadas/ano

A posição de liderança em armazenagem de granéis líquidos foi mantida em 2015, apesar dos desafios proporcionados pela conjuntura econômica adversa e pelo incêndio registrado no Terminal de Santos (SP).

A companhia continua a desfrutar de uma diferenciada disposição geográfica, conquistada nos anos anteriores, por meio de investimentos em expansão e aquisições, estando presente em seis portos – Itaqui (MA), Suape (PE), Aratu (BA), Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP) e Paranaguá (PR) – ao longo da costa brasileira.

A Ultracargo conta ainda, como diferencial competitivo, com uma escala operacional robusta, proporcionada por uma capacidade de armazenagem total superiora 630 mil etros cúbicos. Essa capacidade permite uma movimentação anual de cerca de 5 milhões de toneladas por ano.

Vantagens competitivas

  • Maior provedor de armazenagem de granéis líquidos do Brasil
  • Distribuição ao longo de toda a costa brasileira, o que permite flexibilidade e melhor posicionamento para o aproveitamento de oportunidades
  • Única do setor presente em mais de 3 portos

Ocupação efetiva mil m3

Receita líquida R$ milhões

EBITDA R$ milhões

* EBITDA ex-Santos em 2015: R$ 93 milhões

Incidente em Santos

200

brigadistas foram mobilizados

4%

da capacidade total da Ultracargo foi atingida pelo acidente

Em 2 de abril de 2015, a Ultracargo vivenciou um incidente de alto impacto que levou a uma mobilização sem precedentes para ser superado: parte do terminal operado pela Ultracargo em Santos (SP) foi atingido por um incêndio que durou nove dias e afetou seis tanques de etanol e gasolina. Não houve vítimas. Os seis tanques totalizavam uma capacidade de 34 mil m³, o que representa 4% da capacidade total da Ultracargo no Brasil, ou 10% da capacidade da Ultracargo no terminal de Santos.

O episódio exigiu esforços da Ultrapar e seus negócios para, em primeiro lugar, colaborar com as autoridades e prevenir ao máximo seus possíveis impactos sobre terceiros. Todas as atividades observaram os procedimentos e planos de emergência existentes e seguiram as estratégias do Corpo de Bombeiros e foram acompanhados por uma empresa especializada em atendimento a incidentes deste tipo contratada pela Ultracargo.

Entre outras iniciativas, a companhia mobilizou aproximadamente 200 brigadistas próprios em regime de 24 horas, que se juntaram às autoridades locais e aos bombeiros, auxiliando no combate ao incêndio. Sete rebocadores foram alugados e bombearam bilhões de litros de água do mar para os caminhões de combate ao fogo. A companhia também mobilizou todo o estoque de Líquido Gerador de Espuma (LGE) disponível no país e realizou importações. O produto é usado no combate a incêndios com hidrocarbonetos.

Depois, superado o incidente, a companhia se mobilizou para administrar suas consequências e promover a reparação e a recuperação do local. Em colaboração com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e sob sua coordenação direta, a Ultracargo realizou, desde o primeiro dia do incidente, o monitoramento e controle de risco ambiental na área de influência, atuando por meio de empresas especializadas.

O incidente levou a Ultracargo a ampliar sua estrutura de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (SSMAQ) e criou a gerência corporativa de Segurança de Processos e Emergência, que ficará focada na melhoria dos processos operacionais e no atendimento de emergências. A Ultracargo, em conjunto com os demais negócios da Ultrapar, contratou empresas de consultoria para fazer uma avaliação e revisão dos sistemas de combate a incêndio, de respostas a emergências e de análise de riscos de segurança de processos. Além disso, a companhia criou o Programa Atitude Segura, que visa aprimorar os processos operacionais e de segurança da companhia. Uma das medidas previstas no projeto contemplou a contratação de uma empresa referência mundial em gestão de segurança, que realizou um diagnóstico dos processos atuais. O levantamento apontou possíveis pontos de aprimoramento que estão sendo trabalhados em um plano de ação.

Devido ao incidente, as atividades de parte do terminal de Santos permaneceram suspensas até o final de 2015. A parte indisponível do terminal corresponde a 185 mil m³ de capacidade, 55% da capacidade operada pela Ultracargo em Santos e 23% da capacidade total da companhia. A Ultracargo tem buscado o diálogo constante com o público afetado pelo incidente e com as autoridades, lidando responsavelmente com suas obrigações e visando estabelecer tratamento justo e adequado a todos os envolvidos.

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Desempenho social e ambiental

Pelo quarto ano consecutivo, a Ultracargo apoiou o Prêmio Comunidade em Ação, iniciativa do jornal A Tribuna. O Projeto Comunidade em Ação tem por objetivo valorizar as ações voluntárias de pessoas ou grupo de pessoas, com atuação em qualquer município da região metropolitana da Baixada Santista (SP), que abdicam de seu tempo em benefício de causas sociais. Os critérios para premiação levam em consideração o impacto social, o grau de mobilização, a aplicação de competência e a originalidade da ação. O projeto Comunidade em Ação vai ao encontro dos pilares da Ultracargo.