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Desempenho
financeiro
Relatório Anual
2016

Balanço das vendas

Na Ipiranga, o volume de vendas apresentou queda de 9% comparado a 2015. O volume vendido de combustíveis para veículos leves (ciclo Otto) apresentou queda de 9%, apesar do crescimento real de 2% da frota, reflexo da conjuntura econômica, piora dos níveis de emprego e deterioração na relação entre o preço de combustíveis e a renda da população. O volume do diesel também apresentou redução de 9%, acompanhando o desempenho fraco da economia.

O volume vendido da Oxiteno foi 2% maior em 2016. Esse resultado foi obtido graças à expansão de 17% em commodities, em busca de maior eficiência na utilização da capacidade e diluição de custos das plantas, sobretudo no primeiro semestre de 2016. A medida foi tomada para contrapor a queda de 1% em especialidades, fruto principalmente da atividade econômica mais fraca no Brasil.

Na Ultragaz, o volume vendido foi 4% maior em 2016, com crescimento de 3% no segmento envasado, fruto dos investimentos para adição de novas revendas, e de 6% no segmento granel, em decorrência de investimentos realizados para captura de novos clientes.

A armazenagem média total da Ultracargo apresentou aumento de 3% em decorrência, sobretudo, da maior movimentação de combustíveis nos terminais de Suape e Aratu, atenuada pela interrupção parcial em 2015 do terminal da Ultracargo em Santos devido ao incêndio ocorrido em abril de 2015. Excluindo as operações de Santos, a movimentação foi 8% maior.

A Extrafarma encerrou 2016 com 315 lojas, um aumento de 24% (61 lojas) comparado a 2015. Ao longo do ano, foram abertas 71 novas lojas, com dez fechamentos.

Resultados consistentes

O Ultra deu continuidade à sua trajetória e crescimento em 2016, coerente com seu plano estratégico e uma gestão consistente que garante solidez financeira, rentabilidade e a perenidade da Companhia. Apesar das condições macroeconômicas, o Ultra e seus negócios se valeram de sua estratégia de diferenciação, aliadas à sua resiliência e larga escala operacional, para mais um ano de resultados positivos.

A receita líquida de vendas e serviços chegou a R$ 77.353 milhões, uma evolução de 2% em relação a 2015. Contribuíram para este desempenho o avanço da receita dos negócios, com exceção da Oxiteno, mais afetada pelo cenário adverso.

O EBITDA consolidado atingiu R$ 4,2 bilhões, crescimento de 7%. O lucro líquido somou R$ 1.571 milhão, 4% acima do resultado do ano anterior, em função do crescimento do EBITDA entre os períodos, parcialmente compensado pela maior despesa financeira e por maior amortização e depreciação, em função dos investimentos realizados ao longo do período.

EBITDA (R$ milhões)

Endividamento

O Ultra encerrou o exercício de 2016 com uma dívida bruta de R$ 11.417 milhões e caixa bruto de R$ 5.702 milhões, perfazendo uma posição de endividamento líquido de R$ 5.715 milhões, uma elevação de R$ 787 milhões em relação a 2015. A Companhia realizou uma emissão de bonds no valor de US$ 750 milhões, alongando o perfil da dívida. O endividamento líquido ao final de 2016 correspondeu a 1,36x o EBITDA dos últimos 12 meses, contra 1,24x ao final do ano anterior.

Desempenho comparativo (R$ Milhões)

20152016Variação (%)
Receita líquida de vendas e serviços75.65577.3532
Custos dos produtos vendidos e serviços prestados68.93470.3432
Lucro bruto6.7227.0104
Despesas gerais, adm., com vendas e comerciais3.8384.0977
Outros resultados operacionais, líquidos51199-
Resultado na venda de bens276-
Lucro operacional2.9623.1065
EBITDA3.9534.2177
Depreciações e amortizações1.0031.10410
Equivalência patrimonial117-

Mercado de capitais

Em 2016, as ações do Ultra negociadas na BM&FBOVESPA apresentaram valorização de 13%. O Ultra também declarou dividendos de R$ 907 milhões em 2016, 4% superior ao ano anterior. Esse montante representa um dividend yield de 2,5% sobre o preço médio das ações no período.

Confira mais detalhes do desempenho financeiro de 2016 aqui.