Gestão ambiental

Atuação sinérgica

Os negócios do Ultra mantêm programas de melhoria contínua de seus processos industriais, que visam aumentar a eficiência do uso de matérias-primas e recursos naturais. Existe um esforço de atuação sinérgica dos negócios na busca de soluções que possam trazer benefícios ao meio ambiente e à sustentabilidade das operações. Cada empresa monitora seus indicadores próprios, bem como os índices de emissão de gases de efeito estufa, água, energia e geração e destinação de resíduos e prestam contas ao Ultra de cada um desses temas.

Operações ecoeficientes

A Ipiranga está comprometida com o meio ambiente e atua continuamente com projetos que visam melhorar a ecoeficiência também na operação de seus clientes revendedores. Um destaque da empresa são os Postos Ecoeficientes, que promovem uma gestão eficiente dos recursos naturais com princípios de construções sustentáveis. A energia, por exemplo, é economizada por meio de iluminação em LED e luz natural aliada a sensores de dimerização. A edificação tem isolamento térmico e sombreamento da vitrine, além disso, conta com coleta da água da chuva e torneiras de fechamento automático.

Para multiplicar a concepção dos Postos Ecoeficientes, os revendedores também podem receber uma consultoria gratuita, com as indicações sobre como trazer mais sustentabilidade para o negócio. O serviço é oferecido pela equipe de engenharia da Ipiranga e pode ser solicitado por meio do site de relacionamento. A Ipiranga encerrou o ano com 1.240 postos desse tipo no Brasil dentro da sua rede de 8.005 unidades.

A Oxiteno conduz seus negócios com base em diretrizes e referências internacionais de cuidado com o meio ambiente, como o Programa Atuação Responsável, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que estabelece o compromisso voluntário para a implantação de ações ligadas aos sistemas de gestão em saúde, segurança e meio ambiente. Nos demais países onde opera, a participação se dá em iniciativas similares, ligadas ao Programa Responsible Care, do Conselho Internacional das Associações da Indústria Química (ICCA, na sigla em inglês) e à norma ISO 14.001.

A Ultragaz vem implementando o modelo de revenda sustentável desde 2014. Já existem duas lojas neste formato localizadas em São Paulo (SP) e em Fortaleza (CE). O modelo, pioneiro dentro e fora do Brasil, exigiu a utilização de uma série de materiais e revestimentos especiais, trazendo melhores resultados para a comunidade, meio ambiente e para os negócios.

A loja de São Paulo, por exemplo, foi construída segundo os padrões e orientações do US Green Building Council e certificada pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sendo a primeira empresa distribuidora de GLP a conquistar essa certificação no Brasil. A loja conta com aquecedores de passagem a Gás LP, sistema de captação de água da chuva, programa de coleta seletiva e tecnologias para redução do consumo de energia, como lâmpadas LED. Outros itens que contribuem para o resfriamento da loja são a plataforma que acondiciona os botijões, que tem uma cobertura que evita o aquecimento e altas temperaturas, e uma parede verde coberta por plantas que diminuem a temperatura do ambiente e a necessidade de ar-condicionado. O esgoto produzido no local é tratado em uma miniestação que adota o processo de biogestão.

Por meio do programa iVIS10N Empresarial, a Ultragaz desenvolveu um equipamento para limpeza automotiva a vapor que reduz em até 90% o consumo de água em relação à lavagem automotiva convencional. O Lavapor torna a limpeza do veículo mais eficiente e já foi instalado em 19 postos Ipiranga, com previsão de crescimento substancial nos próximos anos.

Dentre as iniciativas desenvolvidas por meio do Programa iVIS10N, destacam-se:

  • Ultrasolução Usinas de Asfalto: otimização da produção de massa asfáltica com ganho de eficiência energética e redução de custos operacionais;
  • Ultrasolução Fornos de Chumbo: solução completa para a conversão de indústrias de chumbo que possibilita a redução do custo operacional;
  • Ultrasolução Aquecedor de Fluído Térmico: solução para o segmento industrial com elevada eficiência energética;
  • Ultrasolução Fornos de Pizzaria: solução a gás que aumenta a produtividade das pizzarias garantindo qualidade e sabor às pizzas.

Gestão de emissões GEE

A Ipiranga faz a gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em suas unidades e na cadeia de venda. No âmbito do Programa Ipiranga Carbono Zero, além da mensuração, a empresa obtém informações sobre a redução e a compensação das emissões que não puderam ser evitadas. A Ipiranga neutraliza suas emissões diretas e indiretas, incluindo as emissões da Ipiranga Racing decorrentes do deslocamento das equipes e dos carros utilizados em provas da competição Stock Car. O programa é auditado anualmente por uma empresa verificadora independente, garantindo transparência, consistência e confiabilidade junto a todos os seus públicos.

Programa Carbono Zero

Já ultrapassam de 350 mil toneladas o volume de créditos de carbono adquiridos para compensação das emissões (investimento em projetos que reduzem as emissões) desde 2007.

Isso equivale a:

7 milhões

de viagens na ponte área Rio-São Paulo
Mais de

mil campos

de futebol cobertos por vegetação da Mata Atlântica

363,6 mil

viagens de carro do Oiapoque (AM) ao Chuí (RS)

Conheça as principais iniciativas

Cartões Ipiranga: Ao utilizar os Cartões Ipiranga na rede da empresa, os consumidores têm suas emissões neutralizadas sem custos adicionais.

Km de Vantagens: Programa de fidelidade em que o consumidor pode optar por trocar os Km (pontos acumulados do programa) por neutralização de emissões.

Posto Ipiranga na Web: Ao adquirir créditos de combustíveis no Posto Ipiranga pelo site, o consumidor pode optar por incluir, em sua compra, a neutralização referente ao uso desse combustível.

A compra de créditos de carbono feita pela Ipiranga também apoia a conservação da Amazônia com investimento em projetos locais de conservação, como a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). Em 2017, a empresa fez uma expedição à região para conhecer a realidade local e as reservas florestais que geraram os créditos de carbono.

A Oxiteno gerencia suas emissões por meio do Programa de Monitoramento e Redução das Emissões Atmosféricas, que acompanha as emissões de CO2, poluentes de efeito local, material particulado (MP), óxidos de enxofre (SOx) e de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis (COVs) em suas operações. A iniciativa impulsiona também a adoção de tecnologias mais limpas e soluções eficientes. Até 2020, a Oxiteno quer reduzir 25% da sua geração de gases de efeito estufa, tendo como ano-base 2008. A empresa divulga suas emissões e gestão realizada ao CDP para seus fornecedores e foi reconhecida, por dois anos seguidos, pela gestão realizada.

Em 2017, a Oxiteno deu sequência ao projeto de venda de gás carbônico, produto residual da reação de óxido de etileno, em Camaçari (BA). Foram evitadas 24.175t de gás carbônico no ano.

Na Ultragaz, o inventário anual de emissões monitora e registra as emissões de gases causadores de efeito estufa em todas as suas operações, inclusive as fontes de energia elétrica, revendas, viagens aéreas e veículos de terceiros. Além disso, em 2017, a empresa concluiu seu terceiro ano de atuação junto ao Programa CDP Supply Chain. Por meio dessa iniciativa, a Ultragaz convida seus fornecedores considerados críticos para reportar suas estratégias de gestão e iniciativas voltadas para a questão das mudanças climáticas, incluindo emissões de CO2. Os resultados são avaliados pelo CDP, que fornece feedbacks e planos de melhoria. Um total de 43 fornecedores críticos estiveram envolvidos com o programa em 2017.

A Ipiranga e a Ultragaz divulgam seu inventário na plataforma Registro Público de Emissões, do Programa Brasileiro GHG Protocol, e recebem selo Ouro por realizarem inventário completo e o submeterem à verificação externa.

Emissões de GEE (escopos 1 e 2) (tCO2e)

AnoIpirangaOxiteno1UltragazUltracargo2Corporativo
201518.543635.257321.08030.089186
201618.456582.864317.77137.466191
201717.7644674.767517.6707.363197

1. Valores correspondentes às emissões de todas as unidades industriais da Oxiteno, exceto a de Pasadena (EUA). Desde 2016, a Oxiteno e a White Martins implantaram um projeto para comercialização e purificação do CO2 gerado na produção de óxido de eteno.
2. Em 2015, a Ultracargo contabilizou as emissões decorrentes da queima de produtos no incêndio de Santos, por isso, o valor sofreu alteração significativa.
3. Os números foram revistos.
4. O inventário de GEE da Ipiranga segue a abordagem de controle operacional e, por conta disso, a fábrica de Lubrificantes foi considerada até o mês de novembro de 2017.
5. A elevação da emissão em 2017 é devido ao aumento da produção no ano.

Emissões de GEE (escopo 1) (tCO2e)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo2
201515.282455.881118.21627.307
201616.706422.179116.033¹5.184
201714.716488.81215.7176.276

1. Os números foram revistos.
2. Variação significativa em 2015, em função das emissões geradas no combate ao incêndio de Santos (SP). A movimentação em 2017 foi maior do que em 2016, em função da retomada de parte do Terminal de Santos I.

Emissões de GEE (escopo 2) (tCO2e)1

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
20153.261179.37622.8642.782
20161.750160.68521.73822.282
20173.0483185.9551.9531.0874

1. Vale ressaltar que houve um aumento de 13% no fator de emissão do grid nacional entre 2016 e 2017, o que influencia o desempenho em relação a essas emissões.
2. Os números foram revistos.
3. Em 2017, houve inclusão do consumo de novas unidades (Centros de Distribuição da am/pm suprimentos).
4. Apesar de maior movimentação, o consumo de energia elétrica foi reduzido, em especial em Aratu (BA).

Emissões diretas e indiretas de GEE, por tonelada de produto comercializado (tCO2e)

AnoIpirangaOxiteno¹UltragazUltracargo
20150,0010,4380,0120,005
20160,0010,4300,0110,002
20170,0010,4250,0100,000²

1. Valor correspondente às emissões, diretas e indiretas, de CO2e pelo total produzido (t).
2. O número foi reduzido devido à maior movimentação nos terminais Suape e Itaqui, onde não há queima de vapores.

Ipês

A Ultracargo tem realizado o plantio de mudas em espaços públicos das comunidades de entorno de suas operações, em Santos, como compensação ambiental por conta do incêndio ocorrido em 2015 em um de seus terminais. A medida também reforça o compromisso da empresa com suas responsabilidades ambientais e sociais.

Dentre as espécies que incrementam as áreas verdes da cidade estão diferentes tipos de ipês (roxo, amarelo e branco), aroeiras e pitangueiras – consideradas adequadas para arborização urbana e que têm altura mínima de 1,80 metro. Até o fim de 2018 serão plantadas 974 mudas.

Água

A Ipiranga tem ampliado o reúso da água e a captação de águas pluviais. O prédio matriz, instalação administrativa que concentra o maior percentual de funcionários, conta com um Sistema de Captação de Águas Pluviais para abastecimento de banheiros, lavagem de pisos, além de irrigação. Em 2017, foram utilizados 418 m³ de água pluvial captada por meio desse sistema. Além disso, 91% das unidades operacionais (bases e pools) possuem programa de redução de água.

A Oxiteno tem como meta aumentar em 25% o reúso de água até 2020, considerando o ano-base 2008. Na unidade de Mauá (SP), por exemplo, toda a água para fins industriais é proveniente de reúso, o que representa 15% do total. Isso é possível devido ao projeto Aquapolo, que reúne as empresas do Polo Petroquímico de Capuava (Mauá) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A água tratada passa por um rigoroso sistema de purificação adicional. Por meio dessa iniciativa, as empresas do polo petroquímico deixam de consumir, em média, 450 milhões de litros de água por ano.

Em Camaçari (BA), há um sistema de captação de água de chuva utilizada nos processos de resfriamento industriais, além de iniciativas de ampliação de reúso direto em seus processos e reúso dos seus efluentes em andamento. Já o Polo Petroquímico de Triunfo (RS) tem estudado a implantação de um sistema de reúso de água proveniente da estação de tratamento de efluentes.

Consumo total de água (m³)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargoCorporativo
2015157.8235.556.609152.88776.77918.014
2016163.3735.394.009157.30692.988119.032
2017164.9725.478.930167.13791.098222.852

1. Número revisto.
2. No Terminal de Santos (SP), em função das lavagens de tanques e linhas para a retomada de parte das operações, o consumo de água continuou elevado, mas foi iniciado o uso de água de chuva para a lavagem de equipamentos e testes hidrostáticos.

Fontes de captação de água em 2017 (%)

FonteIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
Água de superfície (rios, lagos)0000
Água subterrânea (poço)193490
Água de chuva4002
Efluentes de outra empresa (reúso)01500
Abastecimento da rede municipal67824898
Outras fontes11¹031

1. Abastecimento por meio de caminhão-pipa.

Água consumida por tonelada de produto comercializado (m3)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
20150,014,130,090,01
20160,014,090,090,02
20170,013,870,090,001

1. A movimentação de combustíveis nos terminais aumentou significativamente, mas o consumo de água não subiu proporcionalmente, porque os tanques não precisaram ser lavados.

Energia

A Ipiranga manteve os esforços de redução de consumo de eletricidade em 2017 e iniciou a elaboração de um guia de eficiência energética para as unidades operacionais, baseado em mapeamento das principais oportunidades de melhoria realizado ao longo do ano. Além disso, 94% das unidades operacionais (bases e pools) já possuem programa de redução no âmbito do SIGA+. No prédio da matriz e em suas unidades, a empresa utiliza lâmpadas de LED com objetivo de reduzir o consumo de energia.

A Oxiteno busca constantemente aumentar a eficiência das caldeiras usadas na geração de vapor e realizar o aproveitamento enérgico — como exemplo o vapor consumido a partir da geração de gás residual de empresas vizinhas. Além disso, vem ampliando a utilização de lâmpadas LED em suas unidades, que são mais eficientes. Em Mauá (SP), foram instaladas placas para geração de energia solar e um pequeno parque de energia eólica, que já são responsáveis pela energia utilizada em algumas áreas da unidade e que contribuiu para a redução do índice de consumo, mesmo com o aumento da produção durante o ano.

Consumo de energia direta, renováveis e não renováveis (GJ)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargoCorporativo
2015153.023¹7.889.714¹342.506108.63319.414
2016153.055¹7.956.485¹333.70285.28919.413
2017165.4936.872.008327.17893.240²21.627

1. Números revistos.
2. A energia total teve leve variação em função dos consumos de combustíveis terem aumentado (diesel, gasolina e etanol) em equipamentos e veículos.

Consumo de energia (renovável e não renovável) por tonelada de produto comercializado (GJ)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
20150,016,230,200,02
20160,0116,240,180,02
20170,014,960,180,00

1. Número revisto.

Resíduos sólidos

A Ipiranga tem uma gestão focada em resíduos sólidos, dada a especificidade do negócio. As iniciativas da empresa envolvem revendedores, clientes e distribuidores autorizados de lubrificantes – que são treinados sobre os riscos ambientais do descarte incorreto do material. Dentre os projetos que a empresa desenvolve ou participa, destacam-se:

Campanha Coleta Premiada – sorteia viagens para incentivar os revendedores e os Distribuidores Autorizados Ipiranga na correta destinação dos resíduos lubrificantes. Esse trabalho permitiu a coleta de 57.685 m³ de óleo e é realizado em parceria com a LWART – empresa reconhecida como líder na América Latina em coleta de óleo lubrificante utilizado ou contaminado.

Ponto Limpo Ipiranga – ponto de entrega voluntária que potencializa a reciclagem no prédio matriz local com maior concentração de funcionários da empresa. Além de gerar benefícios ao meio ambiente, a iniciativa repercute positivamente na atuação dos catadores de materiais recicláveis. Em 2017, foram coletadas 23 toneladas de resíduos, com destaque para papel, papelão, plástico e vidro.

Jogue Limpo – movimento setorial para a destinação final ambientalmente correta das embalagens plásticas de lubrificantes, da qual a Ipiranga participa, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010). Através dos seus 20 pontos, foram recicladas, desde 2005, cerca de 600 milhões de unidades. Conheça o projeto em: www.joguelimpo.org.br.

Nas unidades operacionais, a Ipiranga também realiza ações de manejo e segregação de resíduos recicláveis com ações de reciclagem e campanhas de conscientização, sendo que 86% (contando bases e pools) possuem programas de redução de resíduos perigosos. Em 2017, as empresas de descarte de resíduos perigosos (que representam 77% do volume de resíduos perigosos destinados da Ipiranga) passaram por auditoria. A margem de atendimento aos requisitos solicitados pela Ipiranga chegou a 97%.

Na Oxiteno, há mais de 15 anos, antes mesmo da PNRS, existe uma Política de Aterro Zero para seus resíduos industriais (contaminados com produtos químicos, que proíbe o envio de resíduos industriais para esses locais). A prática se estende às operações no México e na Venezuela. No Uruguai, ainda não há outra forma de disposição disponível.

A empresa mantém, por exemplo, um programa de valorização de produtos de menor importância comercial – os coprodutos –, que são empregados como matéria-prima em outros processos produtivos, como aditivos para cimento, diluentes e aditivos industriais, em vez de serem destinados como resíduos, contribuindo para a economia circular.

Além disso, a Oxiteno pretende reduzir o volume de resíduos gerados no Brasil por tonelada de produto em 40% até 2020, na comparação com o índice de 2011, de 3,42 kg/t produto.

Já a Ultragaz contribui para a redução de resíduos sólidos com uma iniciativa voluntária, a Campanha Junte Óleo: Ultragaz Coleta e Soya Recicla, realizada em parceria com a Bunge e o Instituto Triângulo. Nessa iniciativa, os consumidores recebem duas pedras de sabão biodegradável a cada dois litros de óleo de cozinha usados entregues ao vendedor Ultragaz. O material coletado é destinado à produção do sabão e de biodiesel. De 2014 até o final de 2017, foram coletados mais de 800 mil litros de óleo, envolvendo 400 revendas Ultragaz de cidades de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, impactando 450 residências.

A empresa também mantém o Programa Ultragaz Pega Pilhas, Baterias e Celulares, por meio dos revendedores que recolhem esses resíduos ou de coletores instalados nas unidades Ultragaz, enviados para reprocessamento ou reciclagem. Ao longo do ano, foram coletados em todo o Brasil mais de 600 quilos desses materiais.

A Extrafarma tem um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde executado por empresas terceirizadas habilitadas pela Anvisa, que prevê o transporte, tratamento e destinação final adequada de medicamentos vencidos e avariados, seringas, agulhas e gazes. A incineração de medicamentos com prazo de validade expirado, com venda suspensa ou com a embalagem danificada, é realizada por empresas credenciadas pelos órgãos ambientais e autorizados pela Anvisa.

Resíduos sólidos não perigosos (toneladas)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargoExtrafarmaCorporativo
20156.3303.454¹1.089343127n.d.
20164.0735.660¹1.148187129214
20174.5525.151²961283158212

1. Números revistos.
2. O maior volume gerado foi entulho de obras devido às melhorias realizadas nas instalações, principalmente na unidade de Mauá (SP).

Destino dos resíduos não perigosos em 2017 (%)

DestinoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
Compostagem4010
Reutilização1¹000
Reciclagem66²252837
Recuperação02200
Incineração0900
Aproveitamento energético (coprocessamento)02020
Aterro sanitário28246963

1. Em 2015 (67%) e 2016 (50%), a quantidade de resíduos reutilizados esteve relacionada à demolição de armazéns e reutilização de resíduos de construção civil, o que não ocorreu em 2017.
2. O aumento da quantidade total de resíduos (que em 2016 foi de 26%) está relacionado, principalmente, à maior destinação de materiais para reciclagem no prédio matriz da Ipiranga.

Resíduos sólidos perigosos (toneladas)

AnoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo1
20152.0443.186248120.992
20162.3354.645252663.909
20172.2625.573³57011.080

1. Em 2015, os resíduos e efluentes gerados em Santos (SP), em função do incêndio, sobrecarregaram este resultado. Em 2016, ainda houve descarte de águas pluviais armazenadas, impactando o indicador. Em 2017, a situação foi regularizada.
2. Os números foram revistos.
3.  Incremento devido a uma geração pontual de 1752 t de produtos que foram enviados à destinação.

Destino dos resíduos perigosos em 2017 (%)

DestinoIpirangaOxitenoUltragazUltracargo
Reutilização0010
Reciclagem39940
Recuperação09170
Incineração2161
Aproveitamento energético (coprocessamento)2853710
Tratamento biológico29¹3098
Aterro industrial225210

1. Em 2016, o percentual foi de 19,3. A elevação em 2017 se justifica por conta do maior volume de chuvas e limpeza de caixas separadoras e tanques de combustível.
2. A destinação contempla apenas os resíduos provenientes do Uruguai, por ser a única opção viável. A Oxiteno participa há mais de 15 anos do programa Aterro Zero e não envia resíduosustriais perigosos para aterro sanitário. Do restante, 71% dos resíduos que são gerados nas outras unidades são reciclados ou aproveitados energeticamente.