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ESTRATÉGIA

Com foco no crescimento e na sustentabilidade, a Companhia dedicou-se, em 2018, à reestruturação de seu plano de negócios

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Em 2018, o Ultra passou por um processo de profunda reflexão da sua estratégia com o objetivo de continuar seu caminho de crescimento e sustentabilidade no longo prazo.

A revisão do plano estratégico de cada negócio da Companhia foi realizada de forma padronizada e simultânea, que permitiu uma análise compreensiva pela liderança do Ultra dos aspectos aspiracionais (propósito, princípios de negócio e ambição), financeiros (geração de caixa, dívida e valor da empresa), de riscos (grau de exposição e sensibilidades do valor da empresa) e de governança.

O processo de revisão dos planos começou pela discussão individual de cada negócio sobre os seus respectivos mercados de atuação, seu posicionamento e suas principais competências. Essas análises foram complementadas por uma única visão Ultra em relação à evolução futura das variáveis demográficas, macroeconômica, de commodities e técnicas que mais impactam a Companhia.

Com base nessas análises, um novo plano de negócios foi desenvolvido, contemplando iniciativas estratégicas a serem conduzidas com vistas à criação de valor no futuro. Elas incluem, por exemplo, o aprimoramento da experiência de compra na Extrafarma; o desenvolvimento de lideranças na Ultracargo para suportar o plano de expansão orgânico; a aceleração da migração para especialidades químicas na Oxiteno; o alcance de um novo patamar no modelo operacional na Ultragaz, baseado na tecnologia digital; e o desenvolvimento acelerado pela Ipiranga dos negócios que viabilizam a sua proposta de Posto Completo, como o Programa de Fidelidade, Km de Vantagens e as redes de franquias, am/pm e Jet Oil. Após a consolidação dos planos, a Diretoria e o Conselho de Administração do Ultra desenvolveram uma estratégia de portfólio que desdobrou em diretrizes para os negócios e para a Ultrapar.

A revisão realizada em 2018 foi o ponto de partida de um novo processo, em que os planos estratégicos dos negócios passam a ser avaliados anualmente, em coordenação com o processo orçamentário do Ultra.

Direcionadores do Ultra

  • Bom posicionamento e potencial de mercado
  • Equipe de liderança competente
  • Responsabilidade social empresarial
  • Diferencial competitivo tangível
  • Boa capacidade de geração de caixa e de retorno sobre capital
  • Aderência aos princípios de negócios do Ultra

Agenda de crescimento 2019

  • Retomada gradual e consistente do crescimento e das margens na Ipiranga
  • Crescimento com qualidade e melhor rentabilidade na Extrafarma
  • Início de ciclo de crescimento do retorno sobre capital na Oxiteno
  • Resultados crescentes e sustentáveis na Ultragaz e na Ultracargo
  • Estrutura corporativa leve, com foco em estratégia e governança
  • Gestão ativa de portfólio

Todos os negócios do Ultra conduzem, paralelamente às suas operações, iniciativas socioambientais, tanto para minimizar o impacto das atividades como para contribuir com a construção de uma sociedade mais sustentável.

A Extrafarma, por exemplo, mantém Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde para cuidar do transporte, tratamento e destinação final adequada de medicamentos vencidos e avariados, seringas, agulhas e gazes. Já na Ipiranga, 1.182 unidades da rede já eram ecoeficientes no fim de 2018, adotando soluções de uso racional de água e energia. A Oxiteno, por sua vez, é certificada pela ISO 14001 desde 2002 nas unidades do Brasil, além de atender o código e requisitos do Atuação Responsável da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O mesmo ocorre na Ultracargo, cujos terminais são certificados pela ISO 14001 e há a busca constante por oportunidades de aperfeiçoar as atividades para reduzir as emissões e o consumo de recursos naturais. Na Ultragaz, as ações para mitigar riscos ambientais e reduzir o impacto das operações incluem a realização de estudos para otimizar sua malha de distribuição à renovação da frota – com consequente redução de emissões de CO2.

Entre as iniciativas realizadas pela Companhia, destaca-se o Ultra Formare, em que profissionais da Companhia atuam como educadores, monitores, orientadores ou supervisores. O programa, em parceria com a Fundação Iochpe, tem como propósito a educação e a inserção de jovens no mercado de trabalho ao possibilitar a estudantes do ensino médio o acesso a cursos profissionalizantes para formação – reconhecida pelo Ministério da Educação – de Agentes Administrativos e de Vendas. A capacitação tem carga de 25 horas semanais em 15 disciplinas e prevê visitas aos negócios do Grupo. Após o término, os alunos fazem um estágio em áreas dos negócios do Ultra.

Balanço social Ultrapar

1) Base de cálculo

Dezembro de 2018

Valor (R$ mil)

Receita Líquida (RL)

90.697.983

Resultado Operacional (RO)

1.899.354

Folha de Pagamento Bruta (FPB)

1.387.940

2) Indicadores sociais internos

Valor (R$)

Percentual sobre FPB

Percentual sobre RL

Alimentação

122.807

8,8

0,1

Encargos sociais compulsórios

446.372

32,2

0,5

Previdência privada

26.654

1,9

0,0

Saúde

159.578

11,5

0,2

Segurança e medicina no trabalho

14.125

1,0

0,0

Educação

1.235

0,1

0,0

Capacitação e desenvolvimento profissional

14.170

1,0

0,0

Participação nos lucros ou resultados

162.971

11,7

0,2

Outros

103.641

7,5

0,1

Total – Indicadores sociais internos

1.051.553

75,8

1,2

3) Indicadores sociais externos

Valor (R$)

Percentual sobre RO

Percentual sobre RL

Educação

1.523

0,1

0,0

Cultura

165

0,0

0,0

Outros (doações e indenizações de danos causados)

5.927

0,3

0,0

Total das contribuições para a sociedade

7.615

0,4

0,0

Tributos (excluídos encargos sociais)

2.045.871

107,7

2,3

Total – Indicadores sociais externos

2.053.486

108,1

2,3

4) Indicadores ambientais

Relacionados com a operação da empresa

47.558

2,5

0,1

Total dos investimentos em meio ambiente

47.558

2,5

0,1

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O Ultra obteve receita líquida de R$ 91 bilhões, o que representa elevação de 14% em comparação a 2017

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O ano de 2018 foi bastante desafiador e marcado por eventos extraordinários, como a greve dos caminhoneiros que impactou diversos setores da economia e freou a recuperação da atividade econômica brasileira, que vinha sendo observada até meados de maio. O resultado disso foram reflexos negativos nos índices de confiança dos consumidores e dos empresários, que voltaram a apresentar crescimento apenas após a definição das eleições nacionais. De qualquer forma, a retomada de aquecimento econômico verificada antes da greve permitiu dois novos cortes de 0,25 p.p. na taxa básica de juros, que passou de 7,0% ao ano no fim de 2017 para 6,5% ao ano, índice mantido desde março de 2018. A cotação média do dólar em 2018 foi de R$ 3,65/US$ em comparação a R$ 3,19/US$ em 2017, um aumento de 14%.

Outro evento relevante no período foi a decisão dos países membros da OPEP+ de reduzir a produção de petróleo. A medida elevou os preços da commodity até setembro. A partir de outubro o valor do petróleo passou a retrair em consequência do anúncio do aumento da produção pelos EUA e da manutenção de estoques em níveis elevados. Ao final do ano, o barril do petróleo estava cotado a US$ 53/barril (Brent), uma desvalorização de 20% no ano.

No Brasil, com relação a setores em que atuamos, o número de veículos leves licenciados voltou a crescer e totalizou 2,5 milhões, com aumento de 14% em relação a 2017; no mercado de produtos químicos de uso industrial, dados da Abiquim mostraram recuo de 1% no Consumo Aparente Nacional; e, no varejo farmacêutico, segundo dados das associadas da Abrafarma, a receita de vendas foi 8% maior em 2018.

Em 2018, a receita líquida do Ultra foi de R$ 91 bilhões, 14% superior a 2017, reflexo do aumento de receita em todos os negócios. Já o EBITDA Ajustado totalizou R$ 3,1 bilhões, 23% menos na comparação com o período anterior, o que decorre do menor EBITDA registrado na Ipiranga, na Extrafarma e na Ultragaz, e do pagamento da multa em razão da não aquisição da Liquigás no início do ano. Assim, a Ultrapar entregou resultados sólidos em 2018, porém abaixo das expectativas iniciais. O lucro bruto, em 2018, totalizou R$ 6.161 milhões, uma redução de 9% em relação a 2017, por conta da diminuição do lucro agregado e da Ipiranga e da Ultragaz. Já o lucro líquido foi de R$ 1,1 bilhão, uma redução de 26% na comparação com 2017.

O custo dos produtos vendidos e serviços prestados do Ultra foi de R$ 84.537 milhões em 2018, aumento de 17% em relação a 2017, o que se deve ao crescimento em todos os negócios.

O Ultra encerrou o exercício de 2018 com uma dívida bruta de R$ 15.206 milhões e caixa bruto de R$ 6.994 milhões, perfazendo uma posição de endividamento líquido de R$ 8.212 milhões, aumento de R$ 991 milhões em relação a 2017. O endividamento líquido no fim de 2018 corresponde a 2,68x do EBITDA dos últimos 12 meses, comparado a 1,81x no fim de 2017.

ENDIVIDAMENTO (R$ milhões)

Perfil de amortização

Gráfico em pizza
COMPOSIÇãO DA DÍVIDA POR MOEDA
Gráfico em pizza
Patrimônio líquido (R$ milhões)
Gráfico em pizza
Endividamento líquido (R$ milhões)
Gráfico em pizza
Dívida líquida/Ebitda ajustado
Gráfico em pizza
Lucro líquido (R$ milhões)
Gráfico em pizza
EBITDA ajustado (R$ milhões)
Gráfico em pizza

A expectativa do Ultra em relação a 2019 é positiva, em linha com a perspectiva de melhora no cenário econômico brasileiro, com crescimento do PIB e queda no desemprego e na ampliação da renda, fatores que afetam diretamente os resultados da Companhia. O comprometimento com a excelência operacional em todos os negócios, a adoção de medidas de redução de custos e despesas, bem como as de otimização do capital de giro – com a manutenção da disciplina na alocação de capital e foco na geração de caixa – continuarão sendo algumas das diretrizes perseguidas pelo Ultra. Outra ambição é reduzir a alavancagem financeira nos próximos trimestres para ampliar a capacidade de investimentos e prospecção de oportunidades orgânicas e inorgânicas. Assim, para o próximo período, espera-se um aumento importante do EBITDA em relação a 2018, principalmente em razão da evolução nos resultados da Ipiranga e da recuperação nos resultados da Extrafarma.

O Ultra investiu, em 2018, cerca de R$ 1,9 bilhão, montante inferior ao planejado e anunciado ao mercado no fim de 2017, em decorrência de decisões para preservar o caixa em meio a um cenário desafiador, no qual os resultados foram impactados por eventos não recorrentes. A greve dos caminhoneiros, por exemplo, ocasionou perdas estimadas de R$ 213 milhões, e a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de vetar a aquisição da Liquigás acarretou necessidade de pagamento de multa de R$ 286 milhões. Soma-se a isso ainda o desembolso de R$ 84 milhões referente ao Termo de Compromisso de Cessação de Prática assinado pela Ultragaz com o Cade no último trimestre de 2017.

Investimentos por negócio (R$ Milhões)
Gráfico em pizza

A redução no orçamento para investimentos reflete o constante monitoramento da política de investimentos, cujo objetivo é aumentar a seletividade dos aportes, o que privilegia aqueles capazes de reduzir riscos e ampliar as margens da Companhia. Por meio dessa lógica, o Ultra comunicou, em dezembro, seu Plano de Investimentos (orgânicos) para 2019, aprovado pelo Conselho de Administração, cujo montante é de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

À Ipiranga deverão ser direcionados R$ 824 milhões, dos quais 50% serão injetados na expansão da rede – com a adição de postos e franquias am/pm e Jet Oil – e em infraestrutura logística, que inclui a construção de duas bases de operação e ampliação de outras três. O restante dos recursos será empregado na manutenção e modernização de atividades, principalmente em renovação de contratos com revendedores e sistemas de informação para apoiar as operações.

Já os R$ 319 milhões previstos para a Oxiteno serão destinados principalmente à manutenção e à atualização tecnológica de unidades produtivas e dos sistemas de informação para incrementar os ganhos de eficiência e produtividade.

Na Ultragaz, a captura de novos clientes nos segmentos envasado e granel, a reposição e aquisição de vasilhames, a expansão e manutenção das bases de engarrafamento, bem como a Tecnologia da Informação, serão impulsionadas por meio do aporte de R$ 279 milhões.

O montante estimado para a Ultracargo, de R$ 161 milhões, possibilitará o aumento de capacidade de tancagem da Companhia em 16% já no segundo semestre de 2019 – em virtude das obras de expansão nos Terminais de Itaqui (MA) e Santos (SP) – e a melhoria contínua em segurança e infraestrutura das unidades.

Para a Extrafarma, R$ 158 milhões serão destinados à continuidade de ampliação da rede (abertura de lojas), qualificação da infraestrutura logística – a previsão é de construção de dois Centros de Distribuição, um em São Paulo e outro no Nordeste – e aceleração dos avanços na área de Tecnologia da Informação.

As ações da Ultrapar encerraram 2018 cotadas a R$ 53,2 na B3 (São Paulo), redução de 29% no período, e, com isso, o valor de mercado do Grupo atingiu R$ 30 bilhões – o índice Ibovespa subiu 15% no ano. Já na Bolsa de Nova Iorque (NYSE), os papéis desvalorizaram 40% no ano, enquanto o índice Dow Jones apresentou queda de 6%. O volume financeiro negociado da Ultrapar, considerando as negociações ocorridas na B3 (UGPA3) e na NYSE (UGP), foi de R$ 139 milhões por dia (+6%).

O Estatuto Social da Ultrapar estabelece distribuição de dividendo mínimo obrigatório a seus acionistas de 50% do lucro líquido ajustado. Nos últimos cinco anos, a parcela do lucro líquido destinada ao pagamento de dividendos foi, em média, de 60%. Em 2018, a Companhia declarou dividendos de R$ 685 milhões – payout de 60% sobre o lucro líquido do ano – e um dividend yield de 2% sobre o preço médio das ações de emissão.

EVOLUÇÃO UGPA3 x Ibovespa 2018 (Base 100)
Gráfico Ibovespa

O indicador expressa a soma da riqueza econômica gerada pela Companhia, distribuída entre os diferentes públicos que contribuíram para os resultados ao longo do ano. O Ultra gerou, em 2018, o valor adicionado de R$ 6,7 bilhões, distribuídos da seguinte forma:

Distribuição do valor adicionado (%)
Gráfico em pizza

GOVERNANÇA CORPORATIVA

A estrutura e os processos que integram o modelo de governança do Ultra contribuem para a gestão ética, transparente e responsável dos negócios

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A estrutura e os processos que integram o modelo de governança do Ultra contribuem para a gestão ética, transparente e responsável e para a definição de estratégias adequadas à sustentabilidade de longo prazo dos negócios. A aproximação cada vez maior entre Conselho de Administração e Diretoria Executiva – responsáveis, respectivamente, por definir as diretrizes a serem adotadas e por conduzir as ações necessárias de acordo com o planejamento – fortalece as condições necessárias à criação, à preservação e/ou à maximização de valor para os públicos parceiros, em especial os acionistas.

A Companhia negocia suas ações no Brasil (sob o código UGPA3) e em Nova Iorque (UGP) desde 1999. No fim de 2018, seu valor de mercado era de R$ 30 bilhões. O Ultra tem como principais acionistas o Ultra S.A. Participações, que concentra 22% dos papéis do Grupo, a Parth do Brasil Participações Ltda. (8%) e a BlackRock, Inc. (5%). Do total de ações, 2% são mantidas em tesouraria.

Composição acionária – Ultrapar Participações S.A.
Gráfico em pizza

A adoção das melhores práticas de governança corporativa está traduzida no fato de o Ultra integrar o Novo Mercado, segmento da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), reservado às empresas comprovadamente alinhadas aos mais elevados padrões do mercado. Eles incluem, por exemplo, a oferta de tag along de 100% a todos os acionistas e a manutenção de pelo menos 20% de membros independentes no Conselho de Administração: no Ultra, 75% deles têm esse perfil.

Ao Conselho de Administração (CA), juntamente com a Diretoria Executiva, cabe à administração do Ultra. Ao fim de 2018, o CA contava com oito integrantes, eleitos em Assembleia Geral, órgão máximo de decisão, para mandatos de dois anos, permitida a reeleição. Em 2018, os conselheiros se reuniram dez vezes para cumprir atribuições como fixar a orientação geral dos negócios e definir os ocupantes dos cargos de direção. Como parte de um planejado processo sucessório, o ano marcou a posse de Pedro Wongtschowski como Presidente do órgão em substituição a Paulo Cunha, que deixou a posição depois de 20 anos.

Ao longo do período, os membros do CA também indicaram três novos nomes para compor a Diretoria Executiva como presidentes na Ipiranga, na Ultragaz e na Extrafarma. Na Ipiranga, Leocadio de Almeida Antunes Filho aposentou-se, tendo assumido a posição Marcelo Pereira Malta Araújo; na Ultragaz, Tabajara Bertelli Costa passou a comandar os negócios em lugar de Pedro Jorge Filho, também por razão de aposentadoria, em 31 de dezembro de 2018; e na Extrafarma, a posição de Presidente agora é ocupada por Rodrigo de Almeida Pizzinatto, em substituição a André Covre.

Gráfico em pizza

Administradores

Conselho de Administração

Presidente

  • Pedro Wongtschowski

Vice Presidente

  • Lucio de Castro Andrade Filho

Conselheiros

  • Alexandre Gonçalves Silva
  • Carlos Tadeu da Costa Fraga
  • Jorge Marques de Toledo Camargo
  • José Maurício Pereira Coelho
  • Nildemar Secches
  • Olavo Egydio Monteiro de Carvalho

Conselho Fiscal

Presidente

  • Flavio César Maia Luz

Conselheiros

  • Geraldo Toffanello
  • William Bezerra Cavalcanti Filho

Diretoria Executiva

  • Frederico Curado
  • André Pires de Oliveira Dias
  • João Benjamin Parolin
  • Marcelo Pereira Malta de Araujo
  • Ricardo Isaac Catran
  • Rodrigo de Almeida Pizzinatto
  • Tabajara Bertelli Costa

Evento subsequente

No dia 10 de abril de 2019, a Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária (AGE/O) do Ultra aprovou a nova composição do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, cujos membros do Conselho de Administração terão mandatos de dois anos a partir da eleição, enquanto os membros do Conselho Fiscal terão mandato de um ano.

Composição do Conselho de Administração

  • Pedro Wongtschowski – Presidente
  • Lucio de Castro Andrade Filho – Vice presidente
  • Ana Paula Vitali Janes Vescovi
  • Alexandre Gonçalves Silva
  • Flavia Buarque de Almeida
  • Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello
  • Jorge Marques de Toledo Camargo
  • José Maurício Pereira Coelho
  • José Galló
  • Nildemar Secches

Composição do Conselho Fiscal (membros efetivos)

  • Geraldo Toffanello
  • Marcelo Amaral Moraes
  • William Bezerra Cavalcanti Filho

Comitês

Para dar suporte às discussões e ao processo de tomada de decisão do Conselho de Administração (CA) e da Diretoria Executiva, o Ultra mantém dois comitês, além dos previstos obrigatoriamente no Estatuto Social: de Auditoria e Riscos e de Pessoas. O Estatuto Social também indica a possibilidade de introdução de Conselho Fiscal (CF), de caráter não permanente.

Ao Comitê de Auditoria e Riscos cabe analisar relatórios e demonstrações financeiras, avaliar a efetividade e a suficiência de controles internos, supervisionar a gestão de riscos da Companhia e indicar ao CA os auditores independentes, entre outras funções.

Já o Comitê de Pessoas é responsável, entre outras atribuições, por garantir que a Companhia se prepare adequadamente para a sucessão de seus executivos e zelar pela adoção de um modelo de competência e liderança, atração e retenção, de acordo com seus planos estratégicos. Dele participam quatro integrantes, dois dos quais são externos.

O Comitê de Conduta, que não é estatuário, coordena o Programa de Ética e Compliance Ultra, propondo atualizações, iniciativas, orientações, além de agir nos casos de dúvidas e violações de conduta. Seus membros são eleitos pelo CA, sendo o presidente independente. ​

Além desses comitês, são mantidos ainda outros não estatutários, que dão suporte especialmente à Diretoria Executiva, entre eles o de Seguros, Riscos e Aplicações Financeiras, Investimentos, Divulgação e Negociação, Segurança da Informação e Segurança. Em 2018, foi instituído um comitê dedicado a discutir a inovação, integrado por líderes dos processos de desenvolvimento de novas tecnologias e transformação digital da Companhia para a troca de experiências e o fomento de iniciativas conjuntas. Destaca-se também o Comitê de RH, integrado pelos gestores da área em cada um dos negócios e do Ultra, que planeja e debate ações para temas horizontais relacionados às pessoas.

Evento subsequente

Ainda na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Ultra, realizada no dia 10 de abril de 2019, foi aprovada a composição de mais um comitê para assessorar o Conselho de Administração: o Comitê de Estratégia, responsável por orientar e acompanhar os planos estratégicos dos negócios da Companhia, gerir a Política de Investimentos e definir a estratégia de alocação de capital e gestão do portfólio.

Os processos de desempenho, carreira e sucessão são fundamentais para desenvolver as lideranças para as necessidades atuais e ambições do Ultra. A gestão de desempenho meritocrática fortalece o reconhecimento de entregas superiores e de comportamentos que asseguram o cumprimento da estratégia, a geração de valor e a cultura organizacional. Com isso, é possível diferenciar os líderes de alto desempenho.

O Ciclo de Carreira e Sucessão Ultra acontece anualmente e promove a discussões dos executivos de forma colegiada, a partir de instrumentos de avaliação de desempenho e potencial. Este processo possibilita a definição de planos de desenvolvimento para os executivos e a identificação de potenciais sucessores. No total, foram contemplados 97 executivos no Ciclo em 2018, entre Diretores e Gerentes Executivos.

A movimentação dos executivos na Companhia está alinhada à estratégia corporativa. No último ano, houve mudanças estruturais em todos os negócios, o que ocasionou substituições e contratação de profissionais. Considerando todos os cargos de Diretores ocorreram 15 movimentações, sendo 63% ocupadas por executivos que já atuavam na organização.

Em relação à remuneração, em 2018 houve o desenvolvimento e lançamento de um sistema integrado, que pressupõe o mapeamento mais abrangente da performance dos Executivos e o estabelecimento de metas que impactam a remuneração variável.

ÉTICA E Compliance

Em 2018, o Programa de Compliance foi reforçado com a adição de gerências em cada um dos negócios, ampliando, assim, a sua capilaridade e a especialidade

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O Ultra conduz seus negócios de forma íntegra e ética. Isso faz parte de sua governança e é traduzido por meio do seu Código de Ética, cuja primeira versão foi lançada em 2004, e suas diversas políticas corporativas, que abrangem temas como corrupção, conflito de interesses, práticas concorrenciais, divulgação de fatos relevantes e negociação de valores mobiliários e riscos, entre outros.

Entre 2013 e 2015, o Programa de Compliance do Ultra foi aprimorado pelo Conselho de Administração, com a constituição de um novo Comitê de Conduta coordenado por um membro independente e cujas atividades passaram a ser conduzidas por uma estrutura dedicada de governança em Compliance, formalmente definida nos documentos do programa e com independência suficiente para o exercício de suas funções.

O Programa de Compliance passou por avaliação formal e completa em 2017, com resultados positivos sobre os impactos no comportamento de seus funcionários, e vem sendo fortalecido pelos prêmios de comunicação, eventos executivos, melhorias nos controles e participação em fóruns especializados em governança corporativa. Além disso, em 2018 recebeu um importante reforço de uma camada adicional de gerências de compliance alocadas diretamente em cada um dos seus diversos negócios, o que aumentou sua capilaridade e especialidade.

Ao longo de todo esse período, as diretrizes que suportam o Programa receberam revisões e atualizações, ocasiões em que foram aplicados treinamentos, presenciais e eletrônicos, e comunicação diferenciada, mantendo o tema sempre atualizado e presente na cultura dos seus mais de 17 mil funcionários. Nesse sentido destacam-se, em 2018, as revisões completas e o relançamento do Código de Ética, da Política Corporativa Anticorrupção e da Política Corporativa Concorrencial.

Disponível a todos os públicos, o Canal de Orientações e Denúncias do Ultra é operado por uma empresa externa e independente e pode ser acessado por meio do link www.canalabertoultra.com.br ou pelo telefone 0800-7017172. Os relatos são tratados com confidencialidade e apurados pelo time de Compliance do Ultra, com reporte ao Comitê de Conduta – órgão vinculado ao Conselho de Administração.

GESTÃO DE RISCOS

Em 2018 o Conselho de Administração aprovou sua Política Corporativa de Gestão de Riscos

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O Ultra possui um desenvolvimento contínuo de gestão de riscos em face da natureza de seus negócios, adotando procedimentos que avaliam e mitigam os riscos de suas operações, observando aspectos comportamentais, de processos e de controles adotados, com base em melhores práticas e em referências regulatórias desenvolvidas pelas autoridades, agências ou academia.

Como parte desse processo contínuo, em 2018 o Conselho de Administração formalizou sua governança de riscos na Política Corporativa de Gestão de Riscos, consolidando as seis famílias de riscos sob as quais o Ultra está sujeito – Estratégicos, Operacionais, Financeiros, Compliance, Cibernéticos e Capital Humano –, e estabelecendo princípios, responsabilidades e diretrizes a serem seguidas por todos os negócios e órgãos de governança do Grupo.

As discussões de riscos ocorrem de forma estruturada e independente em cada negócio, cobrindo as cadeias de riscos interna e externa mapeadas pela Matriz Sistêmica de Riscos, sendo os cenários quantificados em termos de impacto e vulnerabilidade e gerados planos de ação mitigadores.

A área de Riscos Corporativos participa ativamente dessas discussões nos negócios, estimulando, criticando, consolidando e reportando os riscos de forma integrada e padronizada, o que permite à alta administração focar sua atenção nos assuntos mais relevantes e de forma eficaz.

A cultura de gestão de riscos é difundida e reforçada no Grupo por meio de comunicações, avaliações e treinamentos técnicos e comportamentais, além da criação de comitês específicos intranegócios, como os de Segurança Operacional e de Segurança da Informação.

O Ultra busca ainda manter-se conectado com as principais tendências e tecnologias mundiais em gestão de riscos, desenvolvendo metodologias e ferramentas que impedem e reduzem eventos potencialmente danosos à vida, ao meio ambiente e aos seus negócios e stakeholders. Como exemplos, o Ultra desenvolveu metodologias de avaliação da maturidade dos colaboradores em termos de comportamento seguro e ético, a partir das quais foram definidos treinamentos e controles específicos para públicos-alvo bem-definidos.

O Ultra possui uma área independente de auditoria interna, que se reporta ao Comitê de Auditoria e monitora os procedimentos e controles internos de todos os negócios, identificando melhorias de processos e diminuindo riscos em suas atividades operacionais e na elaboração das demonstrações financeiras.

Além de interagir com os auditores externos no processo de certificação externa da Lei Sarbanes-Oxley (SOX), para as demonstrações financeiras divulgadas no mercado americano, a área também executa o planejamento anual de auditorias operacionais, que é previamente discutido com a administração e seus principais órgãos de governança, presta contas de sua execução ao fim de cada exercício e atende a demandas pontuais sobre as avaliações específicas nos negócios.

Esse monitoramento independente abastece a área de Riscos, que calibra seus mapeamentos com os dados recebidos e informa sobre a necessidade de ações corretivas aos Gestores de riscos, bem como abastece as áreas de Compliance com informações sobre ações preventivas a serem providenciadas na melhoria do Programa de Compliance, promovendo a sinergia de informações e de ações entre as áreas internas de controle e integridade.

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