Além da maior escala de operações e da expansão de capacidades em produtos de maior valor agregado direcionados para segmentos com fortes perspectivas de crescimento, os investimentos realizados pela Oxiteno também focam dois elementos centrais de sua estratégia: inovação e sustentabilidade. Em 2010, a Oxiteno concebeu um novo plano diretor para a área de Pesquisa e Desenvolvimento, que reposiciona a sua visão para a área de inovação, tendo em vista um mercado cada vez mais competitivo. Entre os destaques para a execução desse plano encontra-se a intensificação de parcerias com universidades e centros de pesquisas como forma de imprimir maior velocidade aos esforços nessa área, assim como intercâmbio de conhecimentos. Um dos focos da Oxiteno em suas pesquisas é a incorporação de novas tecnologias e de matérias-primas de origem vegetal para ampliar sua oferta de produtos renováveis.

A Oleoquímica, unidade fabricante de álcoois graxos à base de óleo de palmiste, é um exemplo bem sucedido da expansão da Oxiteno na indústria de química verde. Em 2010, a Oleoquímica completou dois anos de operação, registrando um crescimento de suas vendas de 45% em relação a 2009. Outra iniciativa importante desenvolvida pela Oxiteno em 2010 relacionada à unidade Oleoquímica foi a identificação de novas aplicações, como em sabão e biodiesel, para os co-produtos resultantes do seu processo produtivo, que anteriormente eram tratados como resíduos. A Oxiteno identificou, assim, uma alternativa sustentável para uso de resíduos e uma fonte adicional de receita, além de reduzir custos.

Uma série de iniciativas internas de sustentabilidade, que incluem revisão de processos e procedimentos que resultem em menor impacto ambiental, complementam esta estratégia. A Oxiteno divulgou, em 2010, o seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), com foco na identificação e quantificação de geração destes gases do efeito estufa, como parte de um programa mais amplo, o Programa de Monitoramento e Redução de Emissões Atmosféricas, iniciado em 2008. O levantamento permitiu a identificação de oportunidades de redução das emissões dos GEE de 14% em 2010.