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Gestão
ambiental
Relatório Anual
2016

Redução de impactos

O Ultra mantém programas para melhorar continuamente seus processos industriais, de uso de matérias-primas e recursos naturais, os quais chegam aos públicos de interesse, sejam clientes, consumidores, fornecedores e revendedores, de acordo com a estrutura de cada um de seus negócios.

Cada negócio da Companhia monitora seus indicadores próprios e os índices de emissão de gases de efeito estufa, água, energia e geração e destinação de resíduos. Todos os negócios prestam contas em relação a cada um desses temas, e a performance em todos esses indicadores estão apresentadas neste capítulo. Contudo, o histórico de gestão permite maior aprofundamento e comparabilidade de ações em Ipiranga, Oxiteno e Ultragaz.

Modelos integrados em ecoeficiência

A Ipiranga tem uma gestão ambiental consolidada, com a adoção contínua de boas práticas e projetos para melhorar sua ecoeficiência. O projeto mais visível e que agrega diversas medidas nesse sentido são os Postos Ecoeficientes, que têm, como princípio, a gestão eficiente de água, energia, resíduos e materiais. O ano de 2016 finalizou com 1.191 postos desse tipo no Brasil. O Posto Ecoeficiente economiza energia por meio de iluminação em LED e luz natural aliada a sensores de dimerização, isolamento térmico na edificação, sombreamento da vitrine, além de coleta da água da chuva e torneiras de fechamento automático, entre outras soluções de construção sustentável.

Os revendedores também passaram a contar com uma consultoria em ecoeficiência oferecida pela equipe de engenharia da Ipiranga a fim de multiplicar as soluções do posto ecoeficiente. O serviço, gratuito, pode ser solicitado pelo posto por meio do site de relacionamento. O revendedor recebe um relatório técnico personalizado, indicando soluções que reduzem o consumo de energia e água, trazendo mais sustentabilidade para o negócio.

A Oxiteno está comprometida com a conservação do meio ambiente, considerando tanto as operações industriais quanto o ciclo de vida dos produtos. A condução do negócio é pautada em diretrizes e referências internacionais de cuidado com o meio ambiente, a exemplo da adesão, no Brasil, ao Programa Atuação Responsável, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que estabelece o compromisso voluntário para a implantação de ações ligadas aos sistemas de gestão em saúde, segurança e meio ambiente. Nos outros países, a participação se dá em iniciativas similares, todas elas ligadas ao Programa Responsible Care, do Conselho Internacional das Associações da Indústria Química (ICCA, na sigla em inglês) e à norma ISO 14.001.

A Ultragaz possui atualmente duas revendas sustentáveis. A primeira foi inaugurada em São Paulo, em 2014, e já possui certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sendo a primeira empresa distribuidora de GLP a conquistar essa certificação no Brasil. Já a segunda, em Fortaleza (CE), foi inaugurada em 2016 e está em processo de certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental).  Construídas de acordo com critérios estabelecidos pelo United States Green Building Council (USGBC), entidade que promove a sustentabilidade na construção civil, as revendas sustentáveis utilizam materiais e revestimentos especiais, como cobertura térmica que emite menos calor e tintas solúveis à base de água, trazendo ganhos para a saúde e para o meio ambiente. Também tem aquecimento a GLP para reduzir o impacto do calor e da luz e uma cortina verde que reveste uma das paredes. Outros itens que contribuem para o resfriamento da loja é a plataforma que acondiciona os botijões: há uma cobertura que evita o aquecimento e altas temperaturas. Há ainda a utilização do painel fotovoltaico que capta a própria energia. Além disso, foi planejado um sistema de reúso de água, com a instalação de uma bomba hidráulica que permite o aproveitamento da água da chuva nos banheiros. Na iluminação são utilizadas lâmpadas LED. Nas áreas externas, foi utilizado concreto usinado, com redução de desperdícios, e cimento reciclado. Há ainda um sistema para coleta seletiva de materiais produzidos na loja – ação em parceria com associações – e bicicletário.

Além disso, por meio do Programa de Gestão da Revenda (PGR), lançado neste ano, a Ultragaz fornece a seus revendedores consultoria e assessoria para o gestor se capacitar em segurança e gestão ambiental. São feitos treinamentos nesses temas e também relacionados à gestão do negócio, como contabilidade e venda.

Gestão de emissões de GEE

O Programa Ipiranga Carbono Zero abrange a gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na Ipiranga em toda sua cadeia, do transporte de combustíveis até a venda. Inclui, além da mensuração, a redução e a compensação das emissões que não puderam ser evitadas. Dessa forma, a Ipiranga neutraliza todas as suas emissões diretas e indiretas, incluindo, ainda, as emissões da Ipiranga Racing decorrentes do deslocamento das equipes e dos carros utilizados em provas da Stock Car e investe em projetos para compensar o impacto dos clientes que consomem os combustíveis da rede.

Programa Ipiranga Carbono Zero

Fomenta iniciativas que minimizem o impacto ambiental, como a utilização de energias renováveis e campanhas de conscientização de consumo.

Cartões Ipiranga: Ao utilizar os Cartões Ipiranga na rede Ipiranga, os consumidores têm suas emissões neutralizadas sem custos adicionais.

Km de Vantagens: Programa de fidelidade da Ipiranga, o consumidor pode optar por trocar os pontos acumulados por neutralização de emissões.

Posto Ipiranga na Web: Ao adquirir créditos de combustíveis no Posto Ipiranga pelo site, o consumidor pode optar por incluir em sua compra, a neutralização referente à compra de combustíveis.

Para possibilitar as ações de neutralização, a aquisição de créditos de carbono já supera 300 mil toneladas. A compra mais recente, em 2016, envolveu um projeto de REDD+ que apoia a conservação da Amazônia com ações para evitar o desmatamento e recuperar a floresta, além de desenvolver a comunidade local.

O inventário de emissões é publicado na plataforma Registro Público de Emissões, desenvolvida pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. A empresa tem o selo Ouro, concedido às organizações que elaboram o inventário de emissões completo e o submetem à verificação externa. Além disso, o Programa Carbono Zero como um todo é auditado anualmente por verificadora independente, garantindo transparência, consistência e confiabilidade do Programa junto a todos os seus públicos.

A Oxiteno mantém desde 2008 o Programa de Monitoramento e Redução das Emissões Atmosféricas, que acompanha as emissões de CO2, poluentes de efeito local, material particulado (MP), óxidos de enxofre (SOx) e de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis (COVs) nas unidades do Brasil. A partir de 2009, esse trabalho incluiu também o México e, desde 2015, a Venezuela e o Uruguai. Assim, apenas a unidade de Passadena (EUA), cuja ampliação será concluída em 2017, ainda não integra o programa de monitoramento. A iniciativa impulsiona também a adoção de tecnologias mais limpas e iniciativas de eficiência.

Em 2016, a intensidade das emissões foi de 0,43 tonelada de CO2 equivalente por tonelada de produto comercializado (tCO2e/t), valor pouco abaixo em relação ao ano anterior. A meta 2020 da Oxiteno prevê a redução de 25% na geração de gases de efeito estufa, tendo como ano-base 2008. Até 2016, houve uma redução acumulada de 11% dessas emissões. Entre as diferentes iniciativas implantadas no ano que contribuem para o resultado, destaque para a efetivação da parceria com a empresa White Martins na unidade de Camaçari (BA), que passou a comercializar o CO2 gerado durante a produção de óxido de eteno, evitando as emissões na atmosfera. Desde a fase piloto do projeto, iniciada em agosto de 2016, até o mês de março de 2017, foram resgatadas 4,5 mil toneladas de CO2 – o volume pode chegar a 80 mil toneladas/ano. Um trabalho semelhante é desenvolvido há mais tempo em Mauá (SP), com a venda do CO2 resultante para o mesmo parceiro comercial.

A Ultragaz monitora e registra seu inventário anual de emissões de gases causadores de efeito estufa em todas suas operações desde 2009, abrangendo as fontes de energia elétrica, revendas, viagens aéreas e veículos de terceiros.

Em 2016, foi registrada, mais uma vez, diminuição das emissões nos escopos 1 e 2. Pelo segundo ano, a Ultragaz engajou seus fornecedores críticos em um programa para redução de emissão de GEE, em parceria com a CDP (Carbon Disclousure Project). Por meio dessa iniciativa, a Ultragaz capacitou, em 2016, 43 fornecedores para uma progressiva redução de emissões a partir da elaboração de inventários de gases de efeito estufa. O projeto integra as áreas de Sustentabilidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente, Suprimentos e Engenharia (Qualidade & Normatização e Logística).

Assim como a Ipiranga, a Ultragaz divulga seu inventário na plataforma Registro Público de Emissões, do Programa Brasileiro GHG Protocol e também recebe selo Ouro, por realizar inventário completo e o submeter à verificação externa.

Emissões de gases do efeito estufa (escopos 1 e 2) (tCO2e)

AnoIpirangaOxiteno1Ultracargo2UltragazCorporativo
201417.295590.9476.10723.901191
201518.543587.88230.08921.080186
201618.456568.3077.46616.033191

1. Valores correspondentes às emissões de todas as unidades industriais da Oxiteno, exceto a de Pasadena (EUA). Em 2015, houve a inclusão das unidades de México, Venezuela e Uruguai. Oxiteno e White Martins implantaram em 2016 um projeto para comercialização e purificação do CO2 gerado na produção de óxido de eteno.
2. Até 2014, o escopo contemplava o Terminal de Paulínia, desativado em 2015. Em 2015, a Ultracargo contabilizou as emissões decorrentes da queima de produtos no incêndio, por isso, o valor sofreu alteração significativa.

Emissões de gases do efeito estufa (escopo 1) (tCO2e)

AnoIpirangaOxitenoUltracargo1UltragazCorporativo
201414.590418.0534.80420.732-
201515.282435.87827.30718.216-
201616.706406.4455.18414.685-

1. Variação significativa em 2015, em função das emissões geradas no combate ao incêndio de Santos (SP).

Emissões de gases do efeito estufa (escopo 2) (tCO2e)

AnoIpirangaOxitenoUltracargoUltragazCorporativo
20142.705172.8942.7903.169-
20153.261152.0042.7822.864-
20161.750161.8622.2821.375-

Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por tonelada de produto comercializado (tCO2e)

AnoIpirangaOxiteno¹UltracargoUltragaz
20140,0010,4690,0010,013
20150,0010,4380,0050,012
20160,0010,4300,0020,011

1. Valor correspondente às emissões, diretas e indiretas, de CO2e pelo total produzido (t).

Água

Uma das metas da Oxiteno é aumentar em 25% o consumo de água de reúso até 2020, considerando o ano-base 2008. Em Mauá, por exemplo, uma média de 97% da água usada pela Oxiteno é proveniente de reúso, graças ao projeto Aquapolo, que reúne as empresas do Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Uma estrutura foi construída para levar a água proveniente da Estação de Tratamento de Esgotos do ABC Paulista ao complexo industrial. Para assegurar a qualidade, a água tratada ainda passa por um rigoroso sistema de purificação adicional.  Em média, as empresas do polo petroquímico deixam de consumir 450 milhões de litros de água por ano. No Polo Petroquímico de Triunfo (RS), vem avançando um estudo para implantar o sistema de reúso da água proveniente da respectiva estação de tratamento de efluentes. Em Camaçari (BA), há um sistema de captação de água de chuva utilizada nos processos de resfriamento industriais. Até 2016, 16% da meta de reúso foi alcançada.

A Ultragaz, seguindo sua estratégia de inovação de buscar novos usos para o GLP, desenvolveu um equipamento para limpeza automotiva, capaz de reduzir o consumo de água em lava-rápidos e postos de combustível em até 90%, mantendo a qualidade, agilidade e praticidade da limpeza, tanto interna quanto externa do automóvel. Esta solução está sendo implementada na rede de postos Ipiranga, em um trabalho de sinergia entre os negócios da companhia.

A Ipiranga busca ampliar o reúso da água e a captação de águas pluviais. Além do prédio localizado no Rio de Janeiro (RJ), as seguintes unidades da Ipiranga possuem sistema para captação de água de chuva: Campo Grande (MS), Presidente Prudente (SP), São José do Rio Preto (SP), Ourinhos (SP), Londrina (PR), Cruz Alta (RS), Santa Maria (RS), Cascavel (PR), Governador Valadares (MG).

Consumo total de água (m³)

AnoIpirangaOxiteno1Ultracargo2UltragazCorporativo
2014171.9605.378.34382.340223.44320.641
2015157.8235.556.60976.779152.88718.014
2016163.3735.394.00992.988157.30619.032

1. Valores correspondentes às unidades industriais da Oxiteno, exceto Pasadena. A inclusão das unidades internacionais ocorreu em 2015, nos anos anteriores era considerado apenas as unidades do Brasil.
2. Escopo: Itaqui, Suape, Aratu, Rio de Janeiro e Santos.

Fontes de captação de água em 2016 (%)

FonteIpirangaOxitenoUltracargoUltragazCorporativo
Água de superfície (rios, lagos)1000-
Água subterrânea (poço)182033-
Água de chuva200n.d.²-
Efluentes de outra empresa01500-
Abastecimento da rede municipal69825063-
Outras fontes10104914-

1. Abastecimento por meio de caminhão-pipa.
2. A Ultragaz capta água da chuva em diversas unidades, mas somente em 2017 o volume passou a ser mensurado.

Total de água consumida por tonelada de produto comercializado (m³)

AnoIpirangaOxitenoUltracargoUltragaz
20140,014,070,010,13
20150,014,130,010,09
20160,014,090,020,09

Energia

Um projeto-piloto de eficiência energética nas bases operacionais foi realizado pela Ipiranga em Caxias do Sul (RS). O objetivo foi identificar as oportunidades de redução do consumo e do custo da energia que possam ser replicadas nas demais operações. O projeto de eficiência energética deve ser levado para 10 bases em 2017.

A Oxiteno atua para aumentar a eficiência das caldeiras usadas na geração de vapor. Em Camaçari (BA), um trabalho focado no monitoramento contínuo da performance dos equipamentos, na manutenção preventiva e na conscientização das equipes reduziu em 40 mil toneladas o consumo de vapor em quatro plantas da unidade. Em Mauá (SP), foram instaladas placas para geração de energia solar e um pequeno parque de energia eólica, que já são responsáveis pela energia utilizada em algumas áreas da unidade. A iluminação da planta também é realizada por meio de lâmpadas LED, que são mais eficientes.

Consumo de energia direta total, renováveis e não renováveis (GJ)

AnoIpirangaOxiteno1UltracargoUltragazCorporativo
2014233.7317.736.87767.533360.32220.641
2015218.6247.889.721108.633342.50619.414
2016284.9767.956.54985.289333.70219.413

1. Considera as todas unidades industriais da Oxiteno, exceto a de Pasadena. O aumento do consumo em 2015 se deve à inclusão das unidades de México, Venezuela e Uruguai.

Consumo de energia (renovável e não renovável) por tonelada de produto comercializado (GJ)

AnoIpirangaOxitenoUltracargoUltragaz
20140,016,030,010,21
20150,016,230,020,20
20160,026,240,020,18

Resíduos sólidos

Na Ipiranga, revendedores, clientes e distribuidores autorizados de lubrificantes são treinados e alertados sobre os riscos ambientais do descarte incorreto do material.

Em parceria com a LWART, empresa reconhecida como líder na América Latina em coleta de óleo lubrificante utilizado ou contaminado, a Ipiranga promove a Campanha Coleta Premiada, que sorteia viagens para quem entrega os resíduos lubrificantes nas unidades da Ipiranga. A ação tem apresentado resultados positivos, agregando um serviço diferenciado a postos da rede e demonstrando o compromisso com as questões socioambientais. Em 2016, esse trabalho permitiu a coleta de 59.919 m³ de óleo.

Em seu edifício sede, a Ipiranga realiza ações de manejo e segregação de resíduos recicláveis. O Ponto Limpo Ipiranga é um ponto de entrega voluntária que potencializa a reciclagem no local com maior concentração de funcionários da empresa. Além da conscientização sobre uma correta segregação dos resíduos, a iniciativa repercute positivamente no cenário de atuação dos catadores de materiais recicláveis e superou 28 toneladas coletadas em 2016. Impulsionados pelo resultado, ações de reciclagem com uso de coletores e campanhas de conscientização foram intensificadas nas unidades operacionais da Ipiranga, que reportam as quantidades de materiais recicláveis gerados mensalmente por meio do sistema corporativo Credit360. Em 2016, 50% dos resíduos não perigosos foram reaproveitados e 26% enviados à reciclagem.

Para a gestão de resíduos de óleos e lubrificantes, a Ipiranga também faz parte do Jogue Limpo, movimento setorial para a destinação final ambientalmente correta das embalagens plásticas de lubrificantes, como previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Saiba mais sobre a iniciativa aqui.

A Oxiteno atua para gerenciar de maneira adequada os resíduos resultantes dos processos produtivos, trabalhando em parceria com fornecedores e prestadores de serviço. A partir de 2016, o tema passou a integrar os tópicos prioritários do negócio, aprimorando o gerenciamento já realizado e o acompanhamento de indicadores específicos. A empresa mantém um projeto de valorização de produtos de menor importância comercial para a Oxiteno – os coprodutos –, que poderiam ser destinados como resíduos, mas que, a partir dessa estratégia, são empregados como matéria-prima em outros processos produtivos, caso dos aditivos para cimento, diluentes e aditivos industriais. Em 2016, foram comercializados quase 22 mil toneladas desses itens.

Em busca de eficiência e da redução e impactos, a Oxiteno tem a meta de reduzir o volume de resíduos gerados por tonelada de produto em 40% até 2020. A comparação é com o índice de 2011, de 3,42 kg/t produto. Em 2016, foi possível reduzir 23%, alcançando 2,62 kg /t produto. Já o volume total de resíduos cresceu em 2016.

A Campanha Junte Óleo: Ultragaz Coleta e Soya Recicla, mantida pela Ultragaz, em parceria com a Bunge e o Instituto Triângulo, oferece unidades de sabão biodegradável a cada dois litros de óleo de cozinha usados entregues ao vendedor Ultragaz. O material coletado é destinado à produção do sabão e de biodiesel. O projeto ocorre em cidades de São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia. Em 2016, foram coletados mais de 500 mil litros de óleo, envolvendo 380 revendas Ultragaz. Mais de 500 mil pessoas foram impactadas pelo projeto. Um segundo projeto mantido pelo negócio, é o Ultragaz Pega Pilhas, Baterias e Celulares, por meio dos revendedores Ultragaz que recolhem pilhas, baterias e celulares que são enviados para reprocessamento ou reciclagem. Em todo o Brasil, foram coletados 690 quilos desses materiais em 2016.

Na Extrafarma, o principal foco é a gestão dos medicamentos vencidos e avariados, bem como outros resíduos como seringas, agulhas e gazes. A empresa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), executado por empresas terceirizadas devidamente habilitadas pela Anvisa, que prevê o transporte, o tratamento e a destinação final adequada desses materiais. Adicionalmente, todos os medicamentos com prazo de validade expirado, com venda suspensa ou com a embalagem danificada são destinados à incineração realizada por empresas credenciadas pelos órgãos ambientais e autorizados pela Anvisa.

Por meio do Instituto Ultra, uma série de ações de conscientização para a correta separação e destinação do lixo foram realizadas no edifício sede da Companhia, em São Paulo. No total, foi coletado mais de 1 tonelada em papel branco, jornal, papelão, copos plásticos e latinhas. Também teve início no local uma extensão da parceria com a Bunge para transformação de óleo de cozinha em sabão.

Resíduos sólidos não perigosos (toneladas)

AnoIpiranga1Oxiteno2UltracargoUltragazExtrafarmaCorporativo
20145.0672.5413791.514n.d.n.d.
20156.3303.3813431.089127n.d.
20164.0735.6471871.148129214

1. Os picos na quantidade de resíduos não perigosos estão relacionados às obras civis realizadas nas unidades da Ipiranga.
2. Uma série de fatores influenciou o desempenho na geração de resíduos perigosos e não perigosos: alterações nas condições de operação de Tremembé e Mauá; um novo produto desenvolvido em Camaçari; obras de modernização da rede de descarte e coleta de efluentes industriais em algumas unidades; e inclusão dos resíduos gerados na unidade do Uruguai a partir de 2015.

Destino dos resíduos não perigosos (%) 2016

DestinoIpirangaOxitenoUltracargoUltragaz
Compostagem3000
Reutilização50000
Reciclagem26223239
Recuperação0000
Incineração0800
Aproveitamento energético (coprocessamento)01300
Aterro sanitário20326859

Resíduos sólidos perigosos (toneladas)

AnoIpirangaOxitenoUltracargo1Ultragaz
20142.4522.819839452
20152.0442.53920.992481
20162.3353.928263.909526

1. Em 2015, os resíduos e efluentes gerados em Santos (SP), em função do incêndio, sobrecarregaram este resultado. Esses resíduos ainda estavam sendo destinados em 2016, em especial, efluentes.
2. Uma série de fatores influenciou o desempenho na geração de resíduos perigosos e não perigosos: alterações nas condições de operação de Tremembé e Mauá; um novo produto desenvolvido em Camaçari; obras de modernização da rede de descarte e coleta de efluentes industriais em algumas unidades; e inclusão dos resíduos gerados na unidade do Uruguai a partir de 2015.

Destino dos resíduos perigosos (%) 2016

DestinoIpirangaOxitenoUltracargoUltragaz
Reutilização01601
Reciclagem321003
Recuperação00118
Incineração122917
Aproveitamento energético (coprocessamento)3238871
Tratamento biológico190020
Aterro industrial534100

1. A destinação contempla apenas os resíduos provenientes do Uruguai, por ser a única opção viável no país. A Oxiteno participa há mais de 15 anos do programa Aterro Zero e não envia resíduos industriais perigosos para aterro sanitário.
2. 100% dos efluentes gerados nos terminais da Ultracargo são encaminhados para tratamento biológico.